É o que cria e aprova as leis. Hoje no Brasil o legislativo é composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, representando respectivamente o povo e as unidades federais. Na prática são dois órgãos caros e pesados, em que a corrupção e a criminalidade correm soltas. Quase um terço dos deputados brasileiros, por exemplo, respondem por processos criminais. Outros tantos são frequentemente envolvidos em escândalos políticos como o mensalão. Além disso, muitos deles concorrem à reeleição com campanhas fraudulentas, usando verbas públicas desviadas, e nesse processo vão se perpetuando no poder.
A primeira recomendação para o legislativo seria abolir o Senado. Como o Senado representa as unidades federais e estas devem sofrer forte mudança (veremos adiante), não haverá mais sentido em mantê-lo. A abolição do Senado tornaria o processo
A segunda recomendação é reduzir a Câmara dos Deputados dos 513 parlamentares atuais para no máximo cem pessoas. Essa medida provavelmente não acabará completamente com a corrupção, mas ela será bastante reduzida, uma vez que cem pessoas roubam menos que
Em terceiro lugar, juntamente com a redução no número de parlamentares, deve-se diminuir significativamente o número de funcionários por parlamentar. Hoje em dia, enquanto países como França e Inglaterra têm, respectivamente cinco e três funcionários por parlamentar, no Brasil para cada deputado existem 32 funcionários no congresso2, recorde mundial nesse aspecto! O mesmo se aplica às chamadas verbas de gabinete, que são despesas de naturezas diversas às quais os deputados podem pedir reembolso. Segundo dados da Assembléia Legislativa do Estado
Por fim, o número reduzido de parlamentares é compatível com a definição mais estreita de governo que está sendo defendida. Se a abrangência das atividades públicas será reduzida, se o número de leis e regras deverá ser mantido sempre no mínimo, por que manter tantas pessoas no legislativo, quando o ideal é ter o mínimo possível
Quanto à forma de trabalho do legislativo, essa deveria continuar nos moldes atuais. O poder legislativo deve receber leis propostas pelo executivo e pela própria Câmara, avaliar se a lei é compatível com as limitações constitucionais, se é boa para o País e votar pela aprovação ou não da lei. Acima de tudo, o legislativo deve vigiar a Presidência da República, impedindo aventuras populistas ou flertes rumo ao autoritarismo.
2 VEJA “empreguismo e trambicagens, 20
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